Como dois jogadores em pleno teto, Pedro Sanches e Paulo Igrejas voltaram a apostar nessa quinta-feira para visualizar quem jogava a carta mais alta. Em jogo, a governança de Portugal e a promoção de recentes eleições em 10 de novembro.

Brinco tudo de uma espécie tira e afrouxa. Tinha formulado neste momento passada quinta-feira, numa discussão por telefone com Igrejas, segundo seu próprio relato. Segunda-feira, em alegações a Ser retraído, irritado por não de Igrejas e a convocação da consulta.

Ontem, numa entrevista pela Sexta, a retomou. “Mantenho a oferta até o dia da votação, depois não haverá nenhuma oferta”, falou. Mas, com uma condição: sem Pablo Iglesias. Unidas Podemos garantir que não aceita vetos e vê confirmada a sua condição na resposta da militância. Mas Sanchez tem somente um veto: Igrejas. Por diante, quase uma semana para analisar qual a posição vence. O debate de investidura começa na segunda-feira. A primeira votação será na terça-feira, a segunda e definitiva 48h depois. Sánchez colocou ontem o líder Unidas Podemos como o “principal obstáculo” de um acordo.

O fez com toda a artilharia. Justo no momento em que o voto da militância ia oferecer-lhe -e assim ocorreu – todo o endosso à sua localização negociadora, o presidente do Governo o colocou como o centro do problema. Com ele fora da operação tudo estaria resolvido. Não quis regodearse a pedido da vice-presidência (segunda-feira havia sido assegurado de que não se tinha dado bem) no entanto o que corroborou de forma implícita: “Eu preciso de um vice-presidente que defenda a democracia espanhola”.

E, na sua avaliação, as Igrejas não o faz no momento em que diz que em Portugal há “presos políticos”. o que “se persegue as pessoas por suas ideias políticas”? “Não estão reunidas as condições pra que Pablo Iglesias seja associado nesse governo”.

  1. Maria do Pilar Picón Giner
  2. Janeiro-fevereiro de 1968: Os norvietnamitas anexam setenta 000 homens no Vietnã do Sul
  3. dois Frente Compromisso para a Mudança
  4. 56 (1982) Efrain Rios Montt

O presidente fez, desta forma, um exercício de desmembramento Unidas Podemos. Como se esta formação fosse uma coisa e Igrejas outra. Como se os pactos entre o partido socialista e a formação de habitação não são qualquer coisa banal. Na própria entrevista foi ao menos que Ada Colau bem como fala de “presos políticos” e mesmo portanto foi formado pela cidade de Barcelona, um Executivo com o PSC. Lá, segundo o presidente, são orillado as diferenças pra se concentrar na gestão municipal. “Isso não poderá fazer o Governo de Portugal”.

“Já dito”, continuou o presidente, que “o mais incrível que pode fazer é dar um passo atrás”. Assim, sem titubeios, Sánchez tentou semear ontem a semente da discórdia no que Podemos. Com a esperança de entrar no Governo, com a exceção de Igrejas, causar alguma reflexão interna.