Sani e Jean são em espanhol e têm várias coisas em comum: os dois são africanos, os dois são bons alunos, os 2 querem melhorar o universo e os 2 vieram a Portugal para aprender. Os 2 tiveram sorte já que incalculáveis de seus companheiros de viagem ficaram pelo caminho e outros foram devolvidos ao deserto. Alguns perderam a vida no Saara desidratados ou afogados no mar Mediterrâneo, o mar do que os trouxe pra Europa e onde cumprem o seu sonho de entender e se formar. “Só queríamos entender por causa de em nossos países, não nos deixaram”, contam os 2 ABC.

E incluem: “Queremos ser úteis para os outros e modificar as coisas pela África”. Com o teu valor, valentia, intenção, e um pouco da deusa fortuna que lhes permitiu surgir até por aqui, nada disso poderia ser descartada. Sani Ladan nasceu em Douala, uma cidade costeira, situada a oeste de Camarões, nação onde ainda vivem seus pais e seus 3 irmãos. O sonho de Sani era para ser semelhante de disputa, porém mudou de idéia depois de atingir Portugal.

Tudo o que aprendeu a respeito da desastrosa experiência da emigração não é possível aprender em qualquer escola do mundo e ele amaria de ensiná-la. Tudo começou há 8 anos, quando se apresentou a uma oposição em seu nação pra adquirir uma bolsa de estudos. Conseguiu uma vaga pra estudar Jornalismo em Quebec (Canadá), mas o Governo “vendeu” o seu lugar a outra pessoa.

“Isto me frustrou muito e decidi encaminhar-se estudar Jornalismo pra Nigéria, por causa de em Abuja, tinha uma bacana instituição. Tinha dinheiro pra me pagar a matrícula, todavia tudo se estragou”. A Jos, cidade nigeriana, onde morava, veio um dia o exército terrorista Boko Haram, famoso por suas matanças em massa e por causa de seus sequestros e estupros de gurias.

Sani teve que bater em retirada pro Níger, onde lhe roubaram todo o dinheiro que tinha. “Eu tive que permanecer sete meses lá, antes de transpor o Saara para vir à Argélia”, conta. No deserto morreu por desidratação companheiro de viagem dos quatro que o cruzaram, e permaneceu por 6 meses dormindo no interior de uma tubulação, pra evitar os ataques dos policiais argelinos. “Um dia nos constataram e ateou fogo nos dois extremos da tubulação.

Fugimos como pudemos, contudo o primeiro que saiu sofreu graves queimaduras. Ele ficou aprisionado a roupa ao corpo”, lembra. 2 colegas mais e ele seguiram por uma estrada de ferro abandonada, que ligava a Argélia e Marrocos antes de que os 2 países rompieran relações diplomáticas. “Estivemos três dias a pé, até que chegamos à primeira cidade marroquina. Alcançamos o Monte Gurugú, em Nador, onde tentamos entrar em Ceuta.

Foram 4 tentativas até que, no desfecho, consegui entrar para nadar no território português, a partir da divisa do Tarajal”, conta. “Houve tiroteio e a marinha real marroquina nos bateu na água. A onda levou-me para a margem e, devido a que cheguei inconsciente não me devolveu o deserto e me levaram a um hospital. Aos companheiros que não ficaram feridos si os deportados —conta—. Dois dos rapazes que vinham comigo faleceram antes de atingir a costa”. Esteve um ano em um centro de estada temporária para estrangeiros de Ceuta, onde começou a entender português. Posteriormente, enviaram ao CIE de Tarifa, onde permaneceu por 2 meses.

“É uma fase que eu não amo de relembrar, não tanto visto que oito pessoas dividiu uma cela de 8 metros quadrados, porém visto que de madrugada entravam e policiais passaram a uma pessoa para deportarlo ao teu país”. Essa tortura psicológica, a temer, a cada minuto que ele poderia ser o próximo, durou 60 dias.

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Todo o mal, mesmo o pior, traz sempre alguma coisa de ótimo e lá fez amizade com um dos policiais do centro. “Convidou-Me há insuficiente para o seu casamento e lhe sou muito grato”, conta. De Tarifa o enviaram para Almeria e lá encontrou-se com uma dura realidade: não seria fácil pra ele poder entender em Portugal. “O diretor da ONG, que me levou lá não lhe cabia pela cabeça que eu saísse de meu nação, por este porquê e ele me citou rindo que eu tinha que trabalhar os invernadores e ganhar a vida”. Sani tinha 21 anos e teve que trabalhar durante um tempo no campo, até que conseguiu dar no pé do centro de acolhimento.

“Acabei em Córdoba, sem nenhuma documentação e fiquei os 3 primeiros meses dormindo na via, pelo motivo de não sabia da existência ninguém. Sendo assim eu comecei a procurar ONGS que trabalham com imigrantes. Sabia francês e eu comecei a oferecer aulas e deste modo, conheci uma família francesa que me amparou em sua casa.